terça-feira, 6 de julho de 2010

A importância dos fenômenos espíritas*

Por Rita Foelker

Os fenômenos espíritas constituem uma parte importante do estudo e da pesquisa do Espiritismo. Eles representam a possibilidade de comprovação dos princípios da Doutrina.
A reencarnação, por exemplo, é revelada pelas lembranças de vidas passadas e por aqueles talentos da alma que não foram adquiridos na presente encarnação.
A imortalidade e a evolução podem ser melhor observadas e compreendidas através da mediunidade.
A ação dos fluidos está presente na telepatia e nas curas, à distância ou pela imposição de mãos.
Mas Kardec deixa muito claro que, acima de tudo isso, é a filosofia que se depreende do estudo destes fenômenos que deveria nos interessar. Que eles são uma espécie de “porta de entrada” para pesquisas e reflexões mais profundas e consequentes.
É natural que muitas pessoas sejam despertadas para o estudo da realidade espiritual pelos fatos que não conseguem explicar, como efeitos físicos, psicografia, vidências, dejà vu, conhecimento de um assunto ou arte sem nenhuma dedicação prévia nesta existência, e tantos outros.
Com o tempo e as reflexões, contudo, emergem conceitos e ideias que oferecem as verdadeiras explicações para eles e, também, para muitas outras indagações que os seres humanos de todas as épocas fizeram a si mesmos: quem somos? De onde viemos? Para onde vamos?
Após o compreensível espanto e o deslumbramento do primeiro impacto, aquele que presencia um fenômeno assim pode ter dois tipos de comportamento. Pode guardar o assunto numa pasta da memória onde ele ficará à espera de outras situações que o despertem. Ou pode dar um outro passo intelectual: estudar, pesquisar, investigar as verdadeiras causas por trás da realidade visível, que o conduzirão ao conhecimento mais completo de si mesmo e do Universo onde vive.
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* Este texto foi publicado originalmente no Jornal do CEM - Ano VIII - Edição nº8 - Janeiro de 2005

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